xampu mata, mas 38 mata mais
Dia desses estava eu tomando banho e como minha compulsão por leitura não me dá trégua, entre uma ensaboada e outra, me pus a ler o rótulo do xampu. Coisa corriqueira e que já fiz milhões de vezes assim como, tenho certeza, os meus amigos e (possíveis, mas improváveis) leitores também já fizeram.
Não sei porque cargas d`água dessa vez fui surpreendida, entre os vários avisos e compostos químicos, pela seguinte frase imperativa: "Não ingerir". Cheguei a ficar ligeiramente indignada. Ora, será que era uma ofensa pessoal? As pessoas que usam aquela marca de xampu não sabem pra que diabos serve um xampu? Corri para o outro pote, de outra marca, e lá estava novamente a ordem infâme: "Não ingerir". É um aviso padrão, claro. Algo obrigado pela legislação brasileira. Uma dessas coisas que se não estiverem no rótulo, a gente pode dar uma processada básica na empresa.
Mas, qual a REAL finalidade do aviso? Quem usa um xampu sabe, com certeza, que não se deve ingerir, que é uma coisa pra passar no pêlo, que é um detergente, bla, bla, bla. Ou seja, só vejo duas possibilidades de alguém dar uma golada no produto (Excetuando as crianças. Essas não valem, porque existe um outro aviso dizendo: "manter longe do alcance das crianças"). A primeira é: o consumidor não sabe o que tá escrito no rótulo, não sabe conseqüentemente do que se trata o produto. Pode ser que não entenda uma palavra de português ou que seja analfabeto. Nesse caso o aviso é inútil, já que o usuário também não vai entender. A outra possibilidade é a ingestão totalmente proposital. Uma tentativa de suicídio original, morrer de overdose de xampu. Nesse caso o aviso também é ridículo, já que só vai aumentar a vontade do suicida em dar uma bebidinha.
Enfim, não sei se eu tô ficando cada vez mais rabugenta e intolerante, ou reina uma burrice galopante por aí. Só imagino os deputados quebrando a cabeça pra elaborarem essas leis, obrigando as empresas a manterem essas ordens, no mínimo ridículas, enquanto a venda de armas, por exemplo, continua liberada. E duvido muito que, na compra de um 38, venha escrito no rótulo: "o uso desse produto pode causar morte instantânea".
Não sei porque cargas d`água dessa vez fui surpreendida, entre os vários avisos e compostos químicos, pela seguinte frase imperativa: "Não ingerir". Cheguei a ficar ligeiramente indignada. Ora, será que era uma ofensa pessoal? As pessoas que usam aquela marca de xampu não sabem pra que diabos serve um xampu? Corri para o outro pote, de outra marca, e lá estava novamente a ordem infâme: "Não ingerir". É um aviso padrão, claro. Algo obrigado pela legislação brasileira. Uma dessas coisas que se não estiverem no rótulo, a gente pode dar uma processada básica na empresa.
Mas, qual a REAL finalidade do aviso? Quem usa um xampu sabe, com certeza, que não se deve ingerir, que é uma coisa pra passar no pêlo, que é um detergente, bla, bla, bla. Ou seja, só vejo duas possibilidades de alguém dar uma golada no produto (Excetuando as crianças. Essas não valem, porque existe um outro aviso dizendo: "manter longe do alcance das crianças"). A primeira é: o consumidor não sabe o que tá escrito no rótulo, não sabe conseqüentemente do que se trata o produto. Pode ser que não entenda uma palavra de português ou que seja analfabeto. Nesse caso o aviso é inútil, já que o usuário também não vai entender. A outra possibilidade é a ingestão totalmente proposital. Uma tentativa de suicídio original, morrer de overdose de xampu. Nesse caso o aviso também é ridículo, já que só vai aumentar a vontade do suicida em dar uma bebidinha.
Enfim, não sei se eu tô ficando cada vez mais rabugenta e intolerante, ou reina uma burrice galopante por aí. Só imagino os deputados quebrando a cabeça pra elaborarem essas leis, obrigando as empresas a manterem essas ordens, no mínimo ridículas, enquanto a venda de armas, por exemplo, continua liberada. E duvido muito que, na compra de um 38, venha escrito no rótulo: "o uso desse produto pode causar morte instantânea".