segunda-feira, maio 23, 2005

guarda-chuvas e anões

Que objeto pode ser mais chato e incômodo do que um guarda-chuva? Não cabe em canto nenhum, é antiquado, demode, anacrônico. E, na verdade, só sentimos falta quando estamos na rua e chove. Logo está sempre no lugar errado, em casa ou perdido no último lugar em que você esteve.
Eu sempre achei que era por essa total falta de praticidade que o guarda-chuva é o campeão absoluto dos objetos perdidos. Mas, depois de uma conversa elucidativa com um amigo querido, percebi o quão enganda estava.
Me explico. Guarda-chuvas são "coisas" de uma natureza muito mais dinâmica e mutável do que aparentam. Se transformam em objetos comuns e fáceis de encontrar em qualquer lugar, como cinzeiros, grampeadores, clipes de papel, moedas de 5 centavos. Isso com o intuito único de nos confundir.
É claro que têm uma ajuda crucial. Assim, será que alguém, na vida, já viu um enterro de um anão? Tá bom, nem precisa ter visto, mas tem um amigo que foi a um? Eu duvido. Por uma questão muito simples, anão não morre. Simplesmente desaparece. E vai pra onde? Justamente pra esse lugar onde o guarda-chuva é transformado em outras coisas para nos confundir e, fatalmente, nos fazer esquecer dele.
O restante da teoria foi criada por mim, com base em estudos e a observação aguda do dia-a-dia. Você pode estar se perguntando qual é o objetivo dos anões ao fazer isso. Simples: anões têm descendência direta e comum aos ancestrais de Murphy. Sim, aquele mesmo Murphy da lei. Ou seja, é um caso de família, trabalham juntos para que a máxima seja sempre verdadeira, "tudo o que puder dar errado, dará".
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Totalmente dispensável dizer que peguei chuva hoje...

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

mesmo mal nao deixoo d ler seu blog...
foi por causa d n usar um guarda chuva q fiquei dodoi assim..

4:43 PM  

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