domingo, maio 08, 2005

mãe é mãe... e amiga, e companheira, e sócia...

Quase no fim do dia e só agora falo de mamãe...
Mas acho, às vezes, desnecessário falar certas coisas... é que estamos sempre tão juntas, tão amigas, tão íntimas, que já ultrapassamos de muito a relação de mãe e filha, que por si só, já não seria pouco.
Estamos em uma categoria acima: a de companheiras, cúmplices, confidentes. As melhores amigas, as que se conhecem melhor, as que se amam, se respeitam, se compreendem. E, olha que bom, ainda somos mãe e filha!
A minha gratidão é grande sim. Foi ela que me pariu, ela que me criou, ela que me ensinou tantas e tantas coisas. Pode ser até que o resultado não seja lá grandes coisas, mas tudo o que sou teve o dedinho dela por trás. E é graças a ela, em boa parte, que estou ainda aqui, viva, respirando e me mantendo em pé. Se não foi ela que me ajudou, me deu a mão no momento mais difícil da vida? Quando eu simplesmente achava que viver já não fazia mais sentido? E ela lá, durinha do meu lado. Enxugando minhas lágrimas, respeitando os meus limites, mas me empurrando pra cima. Agradeço muito por isso.
É uma das mulheres mais engraçadas que conheço. Virginiana total, de corpo e alma, de palavras irônicas, de distrações hilárias, de inteligência aguda e criatividade sem limites. Uma artista, doida, mulher, insegura, forte, temperamental, menina, maravilhosa...
Amo mesmo. E quero tudo de bom pra ela. Sempre.